RESENHA CRÍTICA
O artigo “Capoeira: A história e a trajetória de um patrimônio
cultural do Brasil” foi escrito por dois autores, Ricardo Martins Porto Lussac
e Manoel José Gomes Tubino, publicada na revista de Educação Física – Maringá,
v.20, n.1, p. 7 – 16, 1. Trimestre de 2009.
Este relata a história e toda a trajetória da capoeira. A origem
da capoeira até hoje é um incógnita, mas foi desenvolvida e criada em
território brasileiro desde o período do Brasil Colonial.
A prática sempre foi predominante na região urbana onde esteve
presente em diversas metrópoles brasileiras, e em meios sociais e político do
País.
A estrutura do artigo é feita da forma da norma padrão, ou seja,
possui Resumo português/inglês, Introdução, Procedimentos metodológicos, Apresentação
e Discussão dos Resultados e considerações Finais. Possui 10 páginas.
A capoeira foi criando uma sustentação idealizada por grupos com
seus interesses próprios, enquanto sempre foi vista como uma prática corporal,
começou a ser documentada na primeira
década do século XIX no Rio de Janeiro, obtendo também um generalizamos do
vocabulário capoeira para definir os praticantes de um jogo-luta, sendo
malfeitores, ladrões e bandidos.
Alguns autores citam que os praticantes dessa arte eram escravos,
africanos, negros, mestiços e índios, porém ao decorrer do século XIX começa
algumas mudanças com esses praticantes, envolvendo também livres e libertos,
crioulos, pardos, e até imigrantes europeus. Podendo resaltar que muitos dos
que cultivavam a capoeira eram trabalhadores.
Ao final do século XIX e no inicio do século XX, a capoeira se
expandiu para vários outros estados do Brasil, portanto começaram utilizarem a
capoeira como um meio violento havendo cabeçadas e pernadas durante a prática,
sendo assim há uma mudança na Proclamação da República, quando a um novo rumo
para a política nacional e principalmente capital.
Com novas mudanças, novos eram as ideias, interesses, projetos, e
a capoeira um alvo onde buscavam sua extinção, tanto que o capoeiragem foi
proibida em praças e nas ruas. Com isso, grande parte dos praticantes foram
deportados para um presídio da Ilha de Fernando de Noronha.
Depois disso vários os capoeiras foram seduzidos por outras
oportunidades, sendo elas boas ou ruins, e foi nesse momento onde a capoeira
carioca foi vista como “malandro de terno branco que nunca se suja”.
No século XX algumas obras foram escritas para promover a capoeira
como esporte, luta defesa pessoal e ginástica, também como folclore brasileiro.
Analisando de forma critica esse método da capoeira, os escravos e
africanos naquele século, criaram para se defender, lutar e cuidar de si mesmo
durante sua vida, sendo assim foi levada até os presídios e sendo vista como
uma atitude violenta, sendo que foi criada para o bem estar das pessoas.
Com isso, recomenda-se a obra para professores,
doutores, mestrandos e historiadores interessados na área de lutas,
especificamente na capoeira. Outros como acadêmicos, estudantes, atletas de
alto rendimento também podem procurar esse assunto para conhecer um pouco mais
da historia e origem da capoeira.
Ricardo Martins Porto Lussac, mestrando em Ciência da Motricidade
Humana (PROCIMH) – LABESPORTE – Universidade Castelo Branco – RJ, Brasil;
Mestre em Capoeira (Mestre Teco – RJ) e integrante do Conselho de Mestres da
Federação de Capoeira do Estado do Rio de Janeiro (FCERJ); Professor da
Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. E Manoel José Gomes Tubino, Presidente da
Federation Internacionale D’Education Physique (FIEP); Professor Doutor docente
da PROCIMH – LABESPORTE – Universidade Castelo Branco – RJ, Brasil; Pesquisador
da UNISUAM – RJ, Brasil.
Melissa
Muller, acadêmica do curso de Bacharelado em Educação Física da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
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